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quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Fala o Martelo

"Por que tão duro? - falou certa vez ao diamante o carvão de cozinha; não somos parentes próximos?"
Por que tão moles? Ó meus irmãos, assim vos pergunto; pois não sois meus - irmãos?
Por que tão moles, tão amolecidos e condescendentes? Por que há tanta negação, abnegação em vossos corações? Tão pouco destino em vosso olhar?
E se não quereis ser destinos e inexoráveis: como podereis um dia comigo - vencer?
E se a vossa dureza não quer cintilar, cortar e retalhar: como podereis um dia comigo - criar?
Pois todos os que criam são duros. E terá de vos parecer bem-aventurança imprimir vossa mão nos milenios como se fossem cera -
- Bem-aventurança escrever na vontade de milenios como se fossem bronze - mais duros que bronze, mais nobres que bronze. Apenas o mais nobre é perfeitamente duro.
- Esta tábua, ó irmãos, ponho sobre vós: tornai-vos duros! --
F.W. Nietzsche, In:Crepúsculo dos Ídolos

2 comentários:

Anônimo disse...

pow giuliano fiko mandado esse blog esse é o primreiro d muitos comentarios q viraum vlw...

Anônimo disse...

eu gostaria de saber como o carvão se sente e relação ao diamante, nesse texto