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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Falácias


Quando damos razões para que uma alegação ou hipótese seja aceita, estamos argumentando. As razões que damos são as premissas da argumentação e a alegação que elas pretendem sustentar é a conclusão.
Se as premissas são aceitáveis e sustentam adequadamente a alegação, então a argumentação é boa. Caso contrário, se as premissas são duvidosas ou se não justificam a conclusão, então a argumentação é falaciosa. Não cumpre sua função, ou seja, não dá uma boa razão para se aceitar uma alegação. Infelizmente, argumentos falaciosos podem ter grande poder psicológico. Quem não está treinado para perceber falácias, com frequência aceita alegações infundadas. Para não se acreditar em coisas irracionais é importante entender as várias falhas de argumentação que podem ocorrer.
Um argumento é falacioso se contém (1) premissas inaceitáveis, (2) premissas irrelevantes ou (3) premissas insuficientes. Premissas são inaceitáveis se elas são, no mínimo, tão duvidosas quanto a alegação que pretendem apoiar. Numa boa argumentação, as premissas têm que ser a base sólida na qual se assenta a conclusão, caso contrário a conclusão não terá firmeza.
As premissas são irrelevantes se não se aplicam ao caso. A conclusão deriva das premissas. Se as premissas não têm a ver com a conclusão, não dão razões para que esta seja aceita.
Premissas são insuficientes se deixam dúvidas quanto à validade da conclusão. Numa boa argumentação, as premissas devem eliminar os motivos razoáveis de dúvida.

Ao se ouvir um argumento, deve-se verificar se as premissas são aceitáveis, relevantes e suficientes. Se uma das condições estiver ausente, o argumento não é lógicamente aceitável.

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