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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Francis Bacon (1561-1626)


Considerado juntamente com Descartes, um dos iniciadores do pensamento moderno teve uma grande influência defendendo uma concepção de método científico que valoriza a experiência e a experimentação. A preocupação fundamental de Bacon é com a formulação de um método que evite o erro e coloque o homem no caminho do conhecimento correto.
Suas grandes contribuições à filosofia foram, sua concepção de pensamento crítico, transformando a tarefa da filosofia em libertar o homem dos preconceitos, ilusões e superstições que bloqueiam a mente humana e impedem o verdadeiro conhecimento; e a defesa de um método indutivo no conhecimento científico e de um modelo de ciência antiespeculativo e integrado com a técnica. Este novo método, baseado nas observações, permite o conhecimento do funcionamento da natureza e, observando a regularidade entre os fenômenos e estabelecendo relações entre eles, permite formular leis científicas que são generalizações indutivas. Desse modo a ciência pode progredir, e o conhecimento crescer de forma controlada e segura.
“Saber é Poder”, diz Bacon, ao conhecer as leis que explicam o funcionamento da natureza, podemos fazer previsões e tentar controlá-los de modo que nos seja proveitoso. Os instrumentos técnicos, por sua vez, são extensões de nossos membros e faculdades que permitem o desenvolvimento da ciência aplicada e nos ajudam a superar nossas limitações.

domingo, 6 de julho de 2008

Eu - Deus - O mundo


Descartes se propõe a encontrar uma certeza básica, imune às dúvidas e que possa servir de base e fundamento, de ponto de partida para o processo de conhecimento, pois a racionalidade pertence à natureza humana, portanto, o homem trás dentro de si a possibilidade do conhecimento. Resta apenas encontrar um fundamento seguro para a construção do “edifício do conhecimento”.
Assim assume inicialmente o ceticismo, levando-o a suas últimas conseqüências para refutá-lo. Aconselha a esvaziarmo-nos de todos os nossos conhecimentos e crenças, já que entre eles existem alguns que não são confiáveis e como não sabemos quais, examinemos todos. Nega todo conhecimento que nos chegam pelos sentidos, pois estes sempre nos enganam. Ao colocar tudo em dúvida, a única coisa que não é possível de duvidar é que se eu duvido, eu penso; o pensamento é imune à dúvida e, portanto, se eu penso, eu existo, essa é a primeira certeza da qual não podemos duvidar - a existência do pensamento. “Penso, logo existo”.
Descartes acredita na existência de idéias inatas, ou seja, idéias que já nascemos com elas e que permitem um conhecimento seguro das coisas. A segunda verdade evidente para Descartes é a existência de Deus, que garante a veracidade do mundo e tudo o que nele existe, sendo a existência do mundo a terceira verdade incontestável. Deus é uma verdade incontestável porque possuimos a idéia de infinito e perfeição mesmo sendo imperfeitos e finitos, sendo assim, somente Deus que é infinito e perfeito pode ter colocado essas idéias em nós. Assegurada a existência de Deus, um Deus perfeito e infinito não iria nos enganar sobre sua criação e somente assim podemos crer na existência do mundo e tudo o que nele existe. Da existência do sujeito pensante podemos deduzir Deus como uma verdade inabalável e de Deus podemos reconhecer a veracidade de todo o mundo por que este mundo é Sua obra.